segunda-feira, 12 de abril de 2010

Solidão

Estava eu, mais uma vez, imersa em minha solidão. Solidão na qual não se está só. Solidão na qual a alegria também existe. Solidão na qual se ama e se é amado. Solidão na qual o vazio está repleto. Afinal, que solidão é essa?
Estava repleta do vazio, sem amor nenhum, preenchida pela tristeza e envolta pela multidão. Ou seja, era plena confusão.
Confusão sem tamanho. Confusão sem pessoas. Confusão com pessoas. Confusão sem sentimentos. Confusão com sentimentos. Confusão com ou sem você. Confusão por simples confusão.
Onde está aquilo que me elucidaria? Minha luz no fim do túnel? Meu porto seguro?
Joguei fora em minha solidão. Desperdicei a base que construímos. A desilusão me trouxe o que não queria ver. Me trouxe você, me trouxe insegurança, me trouxe insegurança.

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