segunda-feira, 14 de junho de 2010

OOOOOOi (:
Faz MUITO tempo que eu não passo por aqui, mas isso não significa que eu abandonei, acontece que troquei de blog, esse ainda vai existir por um tempo, mas o novo endereço e http://justrandomthoughtsbymi.tumblr.com/ visitem e leiam-me por lá, por favor.
Obrigada por me acompanharem, beeeijos da Mi ;*

terça-feira, 11 de maio de 2010

Continuar ...

Fui me afundando devagar. Fui vendo as verdades e esquecendo de mim mesma. Fui te contando. Fui desabafando. Fui esquecendo de viver.
Não foi proposital. Não foi uma escolha. Não foi desejado. Simplesmente aconteceu.
Mudei. Parei com a minha vida. Me retive às mágoas. Me prendi ao rancor.
De repente perdi tudo aquilo que eu mais amava, aquilo que me trazia paz, aquilo que me trazia segurança, aquilo que me alegrava, aquilo que me tranquilizava. Por que? Absolutamente por minha causa.
Acabei por me perder em meus próprios olhos. Me tranquei dentro de mim, me deixei amedrontar.
Tomei minha decisão, não parar de viver nunca mais.
Porém estou com medo. Tenho medo do futuro incerto. De continuar a perder o que me importa. De continuar na escuridão. Mas não vou clarear a minha mente se eu não ser feliz, vamos para o futuro.
Keep Walking!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Solidão

Estava eu, mais uma vez, imersa em minha solidão. Solidão na qual não se está só. Solidão na qual a alegria também existe. Solidão na qual se ama e se é amado. Solidão na qual o vazio está repleto. Afinal, que solidão é essa?
Estava repleta do vazio, sem amor nenhum, preenchida pela tristeza e envolta pela multidão. Ou seja, era plena confusão.
Confusão sem tamanho. Confusão sem pessoas. Confusão com pessoas. Confusão sem sentimentos. Confusão com sentimentos. Confusão com ou sem você. Confusão por simples confusão.
Onde está aquilo que me elucidaria? Minha luz no fim do túnel? Meu porto seguro?
Joguei fora em minha solidão. Desperdicei a base que construímos. A desilusão me trouxe o que não queria ver. Me trouxe você, me trouxe insegurança, me trouxe insegurança.

domingo, 11 de abril de 2010

Minha primeira s2



A vida é engraçada, ela dá muitas voltas, ela muda muito, ela é simplesmente única. Todos a temos, e ela apronta com todos.
Foi muito rápido. De repente me vi indo para a cidade a qual pertencia meus fins de semana e minha irmã estava que estava pra nascer. Enfim, estava perdendo meu posto e meus ‘amigos’.
Mas nem tudo estava perdido. Escola nova, amigos novos. Você. Esteve lá enquanto meu mundo desmoronava e eu nem sabia. Ensinou-me e aprendeu comigo, brigou e fez as pazes no dia seguinte. Simplesmente foi minha melhor.
Mais uma vez a vida deu uma de suas voltas, e nos afastou. Depois de mais de 7 anos, nos separou. Tudo mudou, a convivência acabou, a confidência se esvaiu, a amizade já não era a mesma.
Os anos foram se passando, e nós nos vendo cada vez menos. E agora, só o que restou é aquele amor de melhor inabalável, e é claro, nossa troca de parabéns, que novamente estou começando e farei até o meu fim.
Tudo mudou, mas o amor não. Você é eterna ...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Meu medo

Já faz tempo que tento esconder. Sei que tudo está diferente. Sei que nada voltará a ser igual. Sei que você foi muito importante. Sei que você ainda faz diferença.
Mas sei também, que já não tenho prazer em rir das suas piadas sem graça, já não me divirto com seu jeito irritante.
Além do mais, sei que tudo depende de mim. Depende de eu querer, e ai vem meu maior medo. O medo de admitir que talvez, eu já não queria mais que tudo volte a ser igual, apesar de te amar.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Para onde foi?

Cansei de me enganar e mentir pra mim mesma dizendo que tudo vai voltar ao normal. Te amar? Ainda te amo sim, e muito, mas me parece que nada está igual.
A vida é dinâmica, tudo muda, mas nunca imaginei que um dia a mudança fosse tão drástica, será que resta algo do que tínhamos entre nós?
Aquilo de se entender pelo olhar, de saber que são suas palavras que me confortariam.
Provavelmente é minha culpa, eu sei. Eu mudei, eu sinto sua falta, mas será que você ainda me faz bem? Ou pior, será que eu ainda te faço bem?
Tenho que pedir desculpas pela péssima pessoa e amiga que eu fui e sou nesses últimos tempos. Não sou perfeita, nunca vou ser, porém não posso me perdoar se eu magoar você.
Muito obrigada pelos bons momentos, eu desejo do fundo do meu coração que isso que é tão importante para mim não se destrua dessa maneira, porque eu te amo.
Entretanto eu peço que me entenda, só me entenda, porque nem eu sei o que está acontecendo.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Maior Sonho, Maior Ídolo, Maior Orgulho

Quem nunca teve um ídolo? Mas um ídolo daqueles IMPOSSÍVEIS de se conhecer?
O meu ídolo é um cara que morreu quando meu pai tinha uns 12 anos, por ai. Ele foi um preso político na China e ficou preso durante meros 27 anos.
Recentemente sonhei com ele, foi um sonho extremamente estranho, foi triste, assustador, foi um sonho muito cruel. Foi humano.
Estava tudo escuro, só se via um homem magro, sofrido e muito triste sendo torturado. E mais ao fundo via-se uma mulher e 4 filhos, muito pobres e trabalhadores, era sua família, em sua ausência.
O sonho acabou ai, acordei perturbada e pensando como teria sido se ele não tivesse morrido pouco depois de chegar ao Brasil, como estaria sua esposa com mais de 90 anos e ele com quase 100, ou será um pouco mais?
Tem pessoas que vivem e morrem por seus ideais. Tenho orgulho de saber que sem ele, eu não estaria escrevendo agora.
Os ídolos não precisam ser conhecidos, não precisam fazer grandes coisas, eles precisam marcar a sua vida. Isso basta.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Liberdade

A liberdade é uma coisa engraçada. Todos dizem que ela é maravilhosa. Todos a almejam, mas o que exatamente ela é?
É estranho falar sobre ela, discutir quem é mais livre ou deixa de ser. Afinal o que é liberdade?
Não me lembro de nunca encontrar uma boa definição desse tal liberdade. Vulgarmente é você poder fazer o que quer,e quando quer.
Entretanto, somos de fato livres? Vivemos em uma sociedade regida por regras e padrões comportamentais, em que quem tenta ser diferente, ser livre, é tachado de rebelde, às vezes, até louco. Então essa é a liberdade que temos?
A sociedade... nos prende. O caráter... nos prende. A família... nos prende. Os vícios... nos prendem. A vida... nos prende. E como podemos nos dizer livres?
Dizem que a liberdade de um acaba onde começa a do outro. Sendo assim onde está nosso poder de ir e vir? E ainda mais, fazer TUDO o que queremos?


“O homem está condenado à liberdade”.
Jean Paul Sartre


A liberdade é a primeira coisa que nos prende, portanto, ela não existe.
NUNCA seremos LIVRES!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Orgulho

Todos queremos que sintam orgulho de nós, TUDO o que queremos é a aprovação de alguém, às vezes, mas específico, às vezes, não.
É engraçado como necessitamos do orgulho dos pais, é como acontece comigo, sempre acreditei que eu precisava da aprovação do meu pai, dos meus avós, da minha bisa, mas não é assim.
A vida inteira, fiz coisas para que eles não me criticassem e sim para que achassem que eu tenha algo de bom. Porém falhei milhares de vezes, por muitas vezes briguei, até que sábias palavras me alcançaram. Mostraram-me que nem sempre o orgulho é reconhecido abertamente.
Nossa família sente orgulho de nós independentemente de expressarem ou não, ou deles não explicitarem esse fato. Todos temos algo de bom, não importa o quanto as pessoas tentem te derrubar e fazer com que se sintam mal.
Você é especial de qualquer maneira. Nunca deixe que os outros te desencorajem porque você é o que é e ninguém muda isso, você é ÚNICO!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Haiti

Talvez pareça ultrapassado eu estar falando disso, afinal já se passou um certo tempo não? Porém esse acontecimento esteve presente em 2 capas consecutivas de uma das revistas de maior circulação do país e é citado todos os dias no telejornal e isso é ultrapassado?
É estranho eu só pensar em falar disso agora, mas uma das minhas aulas me mostraram coisas que eu nunca tinha parado pra pensar.
E a primeira delas, que me indigna muito, é o quão somos egoístas. Existem milhares de pessoas morrendo devido ao terremoto e o que muitos de nós pensam é “Ainda bem que eu não estava lá”, e ao mesmo tempo um soldado declara ao salvar uma mulher grávida que TUDO o que pensava no momento é que agradecia a Deus por estar lá. Como podem existir tamanhos contrastes?
O mais incrível é que as tragédias unem o ser humano. É evidente quando olhamos para os haitianos que têm tantos conflitos sociais e se matam por comida e água arriscando suas próprias vidas para salvar o próximo.
Solidariedade é algo surpreendente, está na hora de estendermos nossas mãos aos que precisam, seja uma boa pessoa, não olhe somente para seu próprio umbigo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Que país é esse?

Então gente, acho que na afobação esqueci de me apresentar, até porque eu não acho que isso seja importante, mas enfim meu nome é Michele e isso é tudo que vocês precisam saber.

Agora voltando ao que importa, o post.
Eu estava conversando com o @arthurloki (blogueiro do WWW.skinnylion.blogspot.com), e ele me abriu os olhos pra muitas coisas e a primeira delas é: que país é esse?
Vivemos nesse país que tem praias maravilhosas e em contrapartida tem as favelas que nos assombram. Nos gabamos de ser o país do futebol, do nosso esplêndido carnaval, de conseguirmos conquistar as Olimpíadas, mas e a população? Vamos melhorar os estádios mas as favelas, o sistema de saúde e a educação alguém presta atenção?
Pior ainda, pagamos tantos impostos para sermos obrigados a nos tratar em hospitais particulares e estudar em escolas particulares se quisermos algo descente, a população menos favorecida usufrui dos péssimos resultados dos impostos que nós pagamos porque é que podem usar, então pagamos impostos pra que? Pra encher os bolsos dos políticos corruptos? A não, cansei de ser TROUXA!
Afinal QUE PAÍS É ESSE? Será que não está na hora de começarmos a mudar?


“O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.”
Madre Teresa de Calcutá

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sempre

Primeiro de tudo, eu queria me apresentar (: Meu nome é Marina (mah_wa, no caso) e eu vim colaborar com a Miih aqui no blog. Enfim, vamos ao post!

Ter amigos pra mim sempre foi uma coisa natural. Não que eu seja a senhorita sociavel, que meu orkut tenha milhoes de visitas por dia ou que saia de casa o tempo todo. Eu simplesmente sempre tive alguém em quem confiar, seja amigos de longa data (oi Té, Ana, Bia, Luh), amigos recentes (Miih, Marra, Mari, Deeka, Mariah, Lais, Lu M.), ou amigos que sempre estiveram por perto, mas eu nunca tinha parado para conversar...
O ponto é: nunca SENTI FALTA de ter alguém por perto, tudo era sempre incluido na rotina.
Bom, chegaram as férias, finalmente! Depois de um ano letivo formado por muuuuuuitos altos (Canadá, dança das olimpíadas etc) e muuitos baixos (notas baixas, brigas, mentiras), eu finalmente tive a chance de descançar. Eu sou a pessoa mais caseira que eu conheço: adoro ficar em casa assistindo qualquer programa futil, falar com o meu cachorro mesmo ele nao me entendendo, postar qualquer irrelevancia no twitter e cantar no karaokê, então nas férias eu nao costumo sair muito.
Meu tio alugou uma casa em Interlagos(condomínio em Lauro de Freitas, cidade próxima a Salvador) e minha família inteira foi convidada para passar um mês na dita cuja. Fiquei super animada, óbvio! Adoro meus primos/as, mesmo sendo todos mais novos do que eu, então seria entretenimento garantido, uhsuha. Uma semana antes da viagem, fiquei super empolgada, planejando mil coisas, imaginando como seria, se eu ia conhecer gente nova, se eu nao ia, se a casa era bonita...
Os primeiros 12 dias foram um sonho: jogavamos tranca de cinco em cinco minutos, alugamos um barco por um dia e fomos até varias ilhas, ouvimos Bad Romance 1782734923849871283949723 vezes seguidas, a piscina era ótima, nossa vizinha era a Claudia Leitte... tudo muito lindo. Porém, DEPOIS dos primeiros 12 dias, meu mundo DESABOU. Minhas primas ainda estavam super animadas e tal, mas eu nao aguentava mais aquele lugar. Queria ver os prédios enormes de São Paulo, ver o meu cachorro, ficar horas na internet e PRINCIPALMENTE, ver meus amigos. Nunca pensei que sentiria tanta falta deles como nessa viagem. Lia algumas conversas do msn salvas no meu itouch e chorava de rir, via fotos e lembrava das viagens, das idas ao shopping, das vezes em que dormiamos na casa da avó da Stephanie e acordavamos as 16h... tudo me trouxe uma enxurrada de saudade.

Por isso eu vim aqui fazer essa humilde, mas sincera homenagem a todos voces, que sao meus amigos. Nunca pensei que ia me importar tanto com alguem da forma que eu me importo com voces. Eu estou quase ANSIOSA para o inicio das aulas só para reencontrar todo mundo. E olha que escola não é a minha praia ;)

Em questão de segundos

É incrível como a vida nos prega peças, como as coisas mudam em questão de segundos. E foi isso que aconteceu, já há alguns anos, quando ainda era adolescente e sentia meus hormônios borbulhando, aliás, não se trata dos meus hormônios, e sim dos dele...
Éramos todos amigos, saíamos juntos, aos dezesseis anos não nos desgrudávamos. Jacqueline é e sempre será minha melhor amiga, era linda, cobiçada, mas de valores muito centrados. Felipe, sempre tão especial, tão carinhoso, o cara que todas as garotas sonham em ter, infelizmente ele não tinha olhos pra ninguém, era o que parecia, pelo menos. E Victor, ele era o outro, um amor, mas bem mais prático, pegador mesmo, mas ainda sim era um doce.
Fizemos o ensino médio juntos, nos conhecíamos melhor que ninguém, pelo menos eu achava isso. Costumávamos estar sempre juntos, toda semana uma balada, sim éramos populares. Jacque, a cobiçada, atraía muitos garotos, Felipe e Victor logo eram rodeados de meninas alucinadas e sim, eles ficavam com elas mesmo, e eu e minha melhor amiga imaginávamos que eles as tratavam como nos tratavam. De fato, Victor era o mesmo, SEMPRE! Já sobre Felipe, todas diziam que era só mais um “pegador”, nós, principalmente Jacque, não acreditávamos, afinal, o conhecíamos tão bem...
Foi tudo muito rápido, me apaixonei pelo Fe, o que fazer? Ele não tinha olhos pra ninguém, e ainda sim, o considerava o príncipe encantado, o mais perfeito, inofensivo a qualquer mulher.
Como já disse antes, íamos muito à baladas, sempre voltávamos juntos e nos separávamos na avenida próxima a nossas casas. Até aquela noite em que Jacqueline sumiu, todos foram para casa, e ela não conseguiu chegar.
Foi o inferno na terra, paramos com tudo, sair, nos divertir sem ela? JAMAIS. Consolávamos uns aos outros, passando todo tempo juntos, exceto por Felipe, que vivia sumindo.
Uma semana depois ela apareceu na porta de casa, sua expressão alegre sumira, era depressiva, aterrorizada. Sim, foi isso mesmo que aconteceu, você que ouve a minha história vai entender, se realmente souber o que é medo.
De imediato fomos à delegacia, os exames constataram, sim ela foi estuprada. Tiveram que interrogá-la, tadinha, já sofrera tanto...
Uma única pergunta e já vi o terror assumir seu olhar novamente, gaguejava, não dizia nada com nada, Felipe se aproximou para tranquilizá-la, ah, como era doce essa minha paixão. Ele a abraçou e colocou-a em seu colo, ela estava tensa, totalmente insegura, até que percebi, ele a acariciava de modo obsceno e ela tentava falar incomodada, amedrontada e sem reação. Jacqueline foi explicando o acontecido, fora sequestrada e estuprada durante uma semana... não pediram resgate, como assim? Até que em sua narração esclareceu, não queriam dinheiro e sim seu corpo, um desejo sexual selvagem, ó medo, era alguém próximo, mas quem faria isso? Quem seria o louco? Era a pergunta que não me saía da cabeça... Até que uma risada estrondosa invadiu a sala e Felipe gritou:
- Fui eu!
E ele a agarrou num beijo selvagem e sensual e ela por sua vez correspondia da mesma maneira.
Eu nunca entendi esse acontecimento em minha vida, ou melhora, nunca entendi sequer, o que é o amor.